sábado, 28 de fevereiro de 2009

PRAGA FOI A CIDADE ESCOLHIDA...


Dia 9 de Março, lá estou...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Mosteirô da Feira, ensinou como deve ser o Carnaval...


A verdade é que foi preciso vir um grupo de Mosteirô da Feira, para dizer como é que o Carnaval pode sobreviver nos próximos anos.

Muitas foram as pessoas que se aperceberam, do toque de profissionalismo, trazido pelo grupo de Mosteirô. A verdade é que eles já usam o que eu “apregoo” há vários anos, que é nada mais simples que é criar auto sustentabilidade do “Carnaval Termal das Caldas”.

Depois do episódio da faixa, que foi paga e não foi colocada, por fim o episódio da passagem de “modelos” politica, todos acabam por me dar razão, mais ano menos ano. É que já é assim no Brasil, bem como em todos os grandes Carnavais do Concelho.

Em Primeiro Lugar;
Se os políticos querem desfilar, e gabarem-se do que NÃO fazem, nada melhor que passar a organização para eles. Devo dizer que pela primeira vez a Junta não contratou fanfarra para ir no inicio do corso, este foi um ponto negativo, segundo ponto negativo, a autarquia devia ter solicitado uns insufláveis para o Parque Termal a fim de criar infra-estruturas de animação, para os milhares de visitantes, pois não basta vir dizer que organizaram, “quando nem a banda metem a tocar”...

Em Segundo Lugar;
Se eu tenho uma convicção, acho que devo levar até ao fim.
Digo desde já que não patrocino mais a Organização do Carnaval, pois acho que isso deve ser inteiramente financiado pela Câmara Municipal e Junta de Freguesia. Não faz sentido nenhum estar a pagar para os políticos virem auto proclamarem financiadores e organizadores de um evento, que tudo fazem para terminar. Está na hora de pagarem para virem cortar as fitas.

Em Terceiro Lugar;

Eu ao não patrocinar a organização do Carnaval, não quer dizer que não patrocine o Carnaval. Fique em nota, que a partir de hoje patrocino um Grupo de Carnaval, que em contrapartida, terá que levar a faixa do patrocinador no corso. Esta foi sem duvida a grande lição que os de Mosteirô da Feira deram à população de Caldas de S. Jorge. Pois não é aceitável, que um Grupo como por exemplo de Azevedo, que é organizado por uma empresa das Caldas, e não tenha direito nem a uma faixa publicitária. No meu entender, os grupos se forem financiados por uma ou duas empresas, ganham mais, e tem menos dificuldades em arranjar dinheiro para os custos.

Em Quarto Lugar;
Se a musica e a decoração é paga pela Câmara e Junta, o pouco dinheiro que a organização conseguisse fora dos patrocinadores, devia ser canalizado para um convívio no final, em que oferecesse um lanche a todos os participantes. Quanto a prémios deviam ser entregues pela Junta de Freguesia, não por classificações, mas uma medalha de reconhecimento e mérito, atribuída pela mais alta instância da freguesia. Pois é inadmissível, que no caso deste ano um grupo se desloque da Vila de Fiães, e vá de mãos a abanar, depois de ter vindo gratuitamente engrandecer o nome da freguesia das Caldas de S. Jorge.

Para terminar;
No meu entender, devia-se apostar mais em trazer quase todos os grupos de Mosteirô, do Vale e das freguesias vizinhas, transformando o Carnaval Termal das Caldas, no maior Carnaval do Concelho. Já agora se não for pedir muito, troque de DJ, pois a musica este ano era muito má....

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Valerá a pena Patrocinar as actividades nas Caldas de S. Jorge???

Cada vez mais tenho de dar razão aos que dizem que não vale a pena ajudar os da terra… Eu sempre fui muito céptico sobre essa matéria, pois no meu entender até se provar o contrário acho que todas as associações, actividades e eventos devem ser apoiados pela população, empresas e entidades. No entanto acho que deve haver mais respeito por quem ajuda e colabora com as iniciativas.

Estes dias fui contactado por elementos do Carnaval, para patrocinar o evento, no qual por força maior de quem me abordou, não podia dizer que não…Os valores foram colocados na mesa, na qual acedi ao maior valor em que me dava direito a colocar uma lona publicitária no percurso do Carnaval. Passados uns dias vejo elementos da Junta de Freguesia a colocarem as faixas em conjunto com elementos do Carnaval. Até aqui tudo bem, nada de novo… Qual o meu espanto noto a ausência da faixa que eu contratei…

Agora pergunto, porque razão se eu paguei não obtive o mesmo direito dos outros patrocinadores???

Não terá chegado o valor contratado, que neste caso foi de 100€???

Não sei!!! Mas assim obriga-me a dar razão aos que muitas vezes me chama “nomes” dizendo que com esse dinheiro dava para fazer várias férias por ano…

Gostaria de dizer, que tentei saber quem era os responsáveis pela organização do evento, mas como o meu estabelecimento, mais uma vez foi “esquecido” na colocação do cartaz, não pude obter os contactos dos responsáveis…

Fica aqui o meu lamento por esta situação, no entanto desejo as maiores felicidades e êxitos, à organização deste grande evento, que enche de orgulho todos os cidadãos da freguesia…

Ângelo Cardoso
21 de Fevereiro de 2009

Será para breve!!!

Depois de Lanzarote e Tenerife, as ultimas viagens que fiz no verão passado, estou a pensar visitar dois locais; Nova York ou Praga… A verdade é que sempre que desejo ir para um local, sai-me sempre na rifa outro totalmente diferente. Ainda está nos segredos dos Deuses, mas uma coisa é certa, é o dinheiro mais bem gasto, pois até hoje nunca me arrependi das viagens. Lamento não poder viajar muitas mais vezes, mas numa altura de recessão económica, tem que se ter alguma cautela com o amanhã, mas nunca deixando de viver o hoje…

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Sou Candidato…


Uma nova União.
Uma nova Esperança.
Uma nova Identidade.
Mas sempre a mesma Paixão…

A persistência depende de uma perspectiva mais ampla. Sempre acreditei que a maioria das coisas que desejamos não aparecem do dia para a noite. Acredito que as pessoas persistentes fortalecem-se com a crença de que o que elas querem pode ser feito.

O primeiro facto para eu ser candidato não é porque quero almejar o cargo para viver, mas sim pelo simples facto de que ao exercê-lo na plenitude, na consciência e na altíssima complexidade de fazer bem, faz com que os desafios que isso representa, o maior aliciamento para ansiar este cargo.

O segundo, é que o meu conhecimento institucional e a experiência administrativa adquirida em exercícios de funções que são do conhecimento geral, faz com que a complexidade e inoperância de muitos, seja para mim o menor desafio por mim proposto.

A experiência pessoal, construída ao longo dos anos, são o capital profissional e humano que acumulei e quero, se eleito, emprestar à Instituição, além de oferecer, como fiança idónea, a todos os leitores que em mim confiarem.
Mas nada do que foi dito tem a importância do que agora direi: de que adiantaria a experiência e a vontade, se não se fizessem acompanhar da vocação para enfrentar desafios, para solucionar crises, para administrar a casa em sintonia com os colegas e funcionários, respeitando-os e incentivando-os, e da energia e ânimo para realizar as transformações necessárias ao aperfeiçoamento institucional, porque o farei com a participação imprescindível dos órgãos de soberania democraticamente eleitos e o engajamento, absolutamente essencial, de todos os integrantes das Instituições.

Venho para mudar, mas permanecerei insensível a modismos ultimamente verificados.

Todas as mudanças essenciais para aperfeiçoar a Instituição serão processadas - e são muitas e de complexidade - mas o processamento observará as normas e as regras que governam a Instituição e garantem os seus profissionais.

E quando falo em mudanças, quero dizer, principalmente, dirigir o foco, imediatamente, em primeira hora, para a reformulação com vista a resolver os graves problemas estruturais que ainda são visíveis aos olhos dos mais inoperantes.

Quero deixar claro aos meus pares que não serei um candidato revanchista. Tenho profundo respeito pelos actuais, mas não ficarei em silêncio perante a inoperância e apatia dos mesmos.
Sou candidato porque desejo a todos o que almejo para mim.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O que mudou na mentalidade da população desde 1923

Já em 1923, foi destruído um bar, que era uma referência nas Termas, talvez tenha sido o primeiro Bar de esplanada na zona termal. A esse bar os aquistas chamavam de palhota “palhota do parque, onde ás tardes deleciavam uma chavena de café ou um copo de cerveja, e onde se passavam horas alegres em convivio dos amigos”.

Isto faz lembrar-nos o Ilha Bar, onde se passava tempos maravilhosos com os amigos. Cada vez que descubro um texto antigo, vejo como estamos a regredir no tempo, como cada vez mais somos mais atrasados no desenvolvimento termal. Já era tempo para pensar-mos como vivemos, e como somos.

Vou terminar com um excerto deste texto de 1923, que define como era a população da altura. Agora diga as diferenças: “Todos lamentam, e todos ficam em lamentações, e mesmo os habitantes desta localidade que, plo que ha muitos anos se tem verificado, são duma indolencia lamentavel, sendo preciso fazelos despertar com rasgos de iniciativa, como hà pouco sucedeu, para que eles abram os cordões á bolsa e a si mesmos sejam uteis”

O que se dizia sobre as Caldas em 1930...

(...)Oh! Aqueles dias de Setembro! No pinhal fronteiro à Pensão Silva e por ela optimamente servido: realisou-se um pic-nic que decorreu animadissimo. O capitão Reis só braçando um molho de foguetes, que deitara ao ar
(...)Dois chás, a eleição da rainha das Caldas e o batismo de um sugeito cá da terra que pela sua desmedida ambição puzeram o nome de barão das Caldas com c pequeno. Ele quer ser o senhor absoluto deste encantador rincão. Quer ser padeiro, hoteleiro, merceeiro, botiqui­neiro, marchante, engraxador, barbeiro e director de tudo isto. Não vé sem grande rancôr a abertura de qualquer negocio que lhe possa fazer frente.
Até o Raimundo, o impagavel Raimundo diz que não tardará a pôr uma alfaiateria que lhe escangalhará o arran­ginho, a ele Raimundo. Ali tendes leitores o ilustre titular e quando vierem ás Caldas não deixem de ver tão raro exemplar.
E diz-me aqui ao ouvido o Chico, que ele alimenta a esperança de canalisar a agua mineral para casa, pois que (e diz isto com ar superior) consegue tudo o que quer.(...)
Todo o seu texto fala das pessoas, melhor ainda diz os nomes, que a maioria da população dos anos 50 se lembram com recordação. Talvez venha a publicar na integra o texto...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O que se dizia das Termas em 1936


(...)Notável tolerância do organismo para a água sulfúrea fria, colhida na bica patente em elegante copa; recentes melhoramentos no balneário; frescura e leveza de água potável” fonte do ribeiro” reconhecida salubridade local; bondade do ar; salutifero pela pujança de pinhais a circundar campos de lavradio, tudo franqueado aos mais variados passeios; vida rural do povo, entretido na faina agrícola do solo fartamente irrigado; tais são os atractivos que pela terceira vez me trouxeram ás Caldas de S. Jorge em tratamento e em gozo de férias, muito apreciadas nesta pacifica estância do concelho da Feira tão perto do Porto.
Caldas de S. Jorge, 30 de Junho de 1936.
António Caetano Ferreira de Castro
Médico no Porto
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(...)Sob o influxo vitalizador das suas águas termais todo o orga­nismo se transforma: as articula­ções pêrras de o reumatismo rea­dquirem a mobilidade, a pele es­foliada, dura, de crostas repelen­tes, alisa-se, amacia-se, torna-se flexível, o aparelho digestivo limpa-se de catarros, expurgasse de dispepsias, drena-se de bílis e até a dura fibra cardía­ca, tocada pela acção emoliente dos banhos e pela sedução da pai­sagem, deixa de ser músculo es­treme e desabrocha a sua espiri­tualidade em flirts e casamentos.(...)
Foz do Douro, Julho de 1936.
Fernando Conceição
(Medico hidrologista)
Talvez venha um dia a publicar estes textos lindíssimos na integra...

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