sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A última capa do Spiderman...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Serei Eu o Velho do Restelo???!!!

Hoje recebi um comentário, relativamente ou post, aqui publicado, e também no terras da feira "O meu sonho", que diz o seguinte:

“Cuidado, Ângelo Cardoso, que ser conservador, e ser Velho dos Restelo, a diferença é pouca...Contudo não deixo de te dar os meus parabéns, pelo que tens feito neste blog, apesar de haverem sempre dores de cotovelo, mas isso pelo que eu te conheço, há relativamente pouco tempo, penso que és superior a isso.João Petit”

Isto vem a propósito de eu ser contra as casas de banho que se estão a fazer, no Jardim Dr. Carlos. Segundo me parece talvez não tenha sido o mais explícito nesse texto, sobre o que acho que realmente se deve fazer, e acima de tudo como se devia estar a empregar o dinheiro de todos nós. Mas devo esclarecer que esta é uma opinião pessoal, que se pode concordar ou discordar, mas deve-se debater, apresentando argumentos e projectos para melhor justificar a sua tomada de posição.

1º Ponto – As casas de banho: No meu entender este tipo de casas de banho está ultrapassado para os tempos de hoje, em que cada vez mais existem grupos, que se limitam a destruir, e grafitar este tipo de equipamentos. Um dos motivos é que estão escondidos, de fraca visibilidade, adaptados para entrarem em grupos lá para dentro e fazendo destas casas de banho potenciais alvos de destruição.
Qual a solução: Instalação de casas de banho com custos mínimos, que impede, o uso por parte destes gangues, visto ter-se de pagar. Sendo instaladas em locais de fácil visibilidade, pois não causam impacto negativo na paisagem. São casas de banho de utilização todas as pessoas incluído acessos a deficientes, lavadas e desinfectadas automaticamente, podendo entrar apenas uma pessoa de cada vez. Pode-se ver um desses tipos nas imagens que se seguem.

2º Ponto – Quiosque dos Jornais, Gelados e Casas de Banho Antigas: Eu sou contra a destruição das actuais casas de banho. Concordo que estejam desactualizadas, visto serem do tipo das que se estão a construir. Sou favorável ao fecho pelos mesmos motivos referidos no 1º ponto.
O que fazer com as actuais? Porque não criar chuveiros e balneários, para os eventos que se realizam constantemente naquela zona. Posso dar o exemplo, sempre que vem ranchos actuar ao centro das Caldas, deparam-se sempre com a falta de espaço para trocarem de roupa.
Este projecto podia ser englobado com um novo quiosque, mais moderno, substituindo os dois por um. Podia-se dar uma imagem nova ao exterior das actuais casas de banho, nomeadamente com os mesmos materiais usados na construção do quiosque. Dou o exemplo nas imagens que se seguem.
3º Ponto – As Barreiras Colocadas no Centro das Caldas: No meu entender, é o ultimo recurso que se devia ter usado para aquele fim. São extremamente inestéticas, são feias e não dignificam em nada o centro de Caldas de S. Jorge. Se acham mesmo necessário a construção de barreiras de protecção, então podiam dar seguimento ao gradeamento já existente, ou criar novas soluções, nomeadamente a construção de um metro de muro, seguido de um pequeno gradeamento, agora o que lá está é que não. Se um dia fosse presidente da Junta a primeira obra era retirar imediatamente aquela pouca-vergonha. Posso dar o exemplo do que ficava menos-mal, para aquele local, nas fotos que se seguem

Para terminar, todas estas obras, em que eu falei, ficavam mais em conta que a construção apenas da actual casa de banho no Jardim Dr. Carlos. Agora posso perguntar se serei um Velho do Restelo, ou uma pessoa que gosta de fazer bem e investir no que de facto é a realidade dos nossos dias. Agora vejam quem são os Velhos do Restelo, e que gostão pouco de engrandecer a freguesia.

Já agora um comprimento especial ao João Petit, esperando que continue a comentar.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Poderá haver rotura de combustíveis.

Poderá falhar os combustíveis em Portugal nos próximos dias. Segundo a Galp, a refinaria de Sines, vai estar encerrada nas próximas seis semanas, poderá causar uma falha de combustíveis. Por essa razão é melhor prevenir que remediar, abasteça e de preferência depósito cheio...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sandra Almeida directora da Escola de Hotelaria e Turismo de Sta. Maria da Feira

No âmbito da reestruturação das Escolas de Turismo do Turismo de Portugal, Sandra Almeida, ex-gestora da BTL, foi nomeada directora da Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira.

A nomeação data do passado dia 12 de Janeiro. Formada em Turismo, ramo de marketing, pela Universidade do Algarve, Sandra Almeida especializou-se em Ordenamento do Território e Sustentabilidade na Faculdade de Engenharia do Porto, e completou pós-graduação em Gestão e Desenvolvimento de Turismo.

Profissionalmente, desempenhou funções na Tri Hospitality Consulting, em Londres, na BDO, em Portugal, foi docente no Instituto Superior de Ciências Educativas, e foi gestora da BTL pela AIP.

A Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira está em actividade desde 1991. Actualmente são ali ministrados cursos de formação inicial de Cozinha/Pastelaria e Restaurante/Bar.

N.A.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Fogaça certificada no prazo de quatro meses

O processo de certificação/qualificação da fogaça deverá estar devidamente concluído no prazo de quatro meses. Até lá, os produtores do doce típico do concelho de Santa Maria da Feira já podem proteger o seu produto com a colocação de um selo devidamente reconhecido pela Agricert (entidade que certifica produtos alimentares). Alguns dos que confeccionam a fogaça já colocam o dístico, mas ainda há quem não tenha aderido, para evitar gastar dinheiro.

Leia mais na edição impressa do "Terras da Feira"

domingo, 11 de janeiro de 2009

Resposta de um comentário...

“essa ideia de meia dúzia de interesseiros com vestimenta ridícula, se terem apropriado do património cultural do povo em nome de uma pretensa salvaguarda da qualidade de um produto, é uma grande treta.Quem define a qualidade da boa fogaça é quem a come e não quem a vende, porque de vendedores da banha da cobra está este concelho a abarrotar.Aquilo que essa confraria de imbecis fez, foi roubar o nome à fogaça, para o poder usar em proveito próprio não em benefício do povo.Devo dizer-lhe aliás, que em 2007, durante a viagem medieval, um senhor que fabricava a tal genuína fogaça, sob a capa dessa confraria de mordomos, deu-ma a provar e aquilo era uma grande porcaria, esticava como a borracha!Esta demonstração e degustação foi feita na casa do moinho.Eu percebo que o marketing ajuda no negócio, mas se o Feira Nova e o E'leclerc começarem a vender fogaça, vocês têm o vosso lucro bem diminuído.O que é que justifica o preço a que a fogaça é vendida? o preço é concertado nessa confraria? claro que não!Então o consumidor tem o direito de escolher em função do preço e não dessa apregoada qualidade que é muito duvidosa.Porque é que não foram contactados os pequenos produtores de fogaça artesanal, quando resolveram criar essa confraria? obviamente para ficarem com a maior fatia possível do bolo!”

Este comentário, tirando umas asneiras ridículas, vem demonstrar que ainda existe muita desinformação da realidade da Fogaça da Feira.

Em primeiro lugar a Confraria da Fogaça, nem vende nem quer vender qualquer tipo de fogaça. O objectivo das confrarias é simplesmente promover a gastronomia local, e tentar que não termine com as gerações, razão pela qual oeste leitor deve estar equivocado com os estatutos das confrarias, nomeadamente a da feira. Posso dizer que não estou a ver os Vereadores da Câmara, bem como o presidente a vender fogaça no dia 20.

Em segundo lugar, a confraria não tem qualquer legitimidade para decidir se a fogaça é boa ou fraca, nem nunca a quis. Este comentador devia saber que essa parte nada tem a haver com os estatutos da confraria. No Concelho da Feira existe uma associação que tem essa sim nos estatutos, o direito e dever de verificar se a Fogaça está a cumprir a receita estipulada e original. Essa receita foi aceite por TODOS os produtores de Fogaça da Feira.

Terceiro, O Feira Nova, e E`leclerc fazerem parte da Associação e não da Confraria, tem todo o direito ao abrigo dos estatutos. É bom lembrar que estes hiper, sempre produziram Fogaça da Feira, agora por uma questão de legalidade tiveram de se associar, para poderem vender este produto.

Quarto, No que diz respeito ao preço, ele é livre e no meu entender a maioria das padarias vendem a Fogaça muito barata, ao contrário do que o Sr. diz. A confraria nada tem a haver com os produtores. A associação que está ligada às padarias e produtores de fogaça, é a “Associação dos Produtores Artesanais de Fogaça da Feira”, esses sim sã0o detentores da Patente do doce e do Registo Europeu.

Ultimo Ponto, Os pequenos produtores de fogaça artesanal, foram convidados, pela associação, na qual eu faço parte, pois represento uma Padaria da Vila de Lobão, que está em vias de certificação, com apenas um funcionário, sendo essa padaria secular. Ainda quer um produtor mais pequeno que este?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Dia 12 de Janeiro, Amostra da FOGAÇA DA FEIRA, no castelo...


Após a entrada de alguns novos produtores na Associação de Produtores Artesanais da Fogaça da Feira, vai-se realizar novamente no Castelo a Amostra da Fogaça.
Este Ano pela primeira vez vai ser atribuído selos autocolantes, para distinguir quem de facto faz boa fogaça, e principalmente quem pode vender a fogaça da feira.
Devo dizer que entrou este ano um grande “peso pesado” na associação, nada mais nada menos que a “Jerónimo Martins”, podendo assim vender fogaça genuína no “Feira Nova”. Ainda não tenho informação se o “Eleclerc” se associou, mas brevemente posso dar essa informação.
Pelo que foi dado a entender, poderá este evento contar com um Secretário de Estado, como vai de certeza contar com todos os meios de comunicação social.
Uma nota positiva; A oferta do “Feira Nova” de quase todo o material para a confecção da fogaça.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Felizmente foi um pesadelo Termal…

Estes dias sonhei que a Junta de Freguesia das Caldas de São Jorge, estava a proceder à construção de umas casas de banho no Jardim Dr. Carlos, mesmo frontais ao edifico termal.

Não entendi como era possível que alguém tenha idealizado umas casas de banho, para substituir outras que existem apenas a 20 metros.
Não entendi como era possível, trocar umas casas de banho que estão bem enquadradas na paisagem histórico-cultural da freguesia, em detrimento de outras que além de ser preciso destruir árvores que foram plantadas nos anos 60 e 70, para serem substituídas por betão armado, sem mais valia nenhuma para a freguesia, com a excepção do construtor, transformando o parque e o centro de Caldas de S. Jorge numa moderna sala de chuto, onde os toxicodependentes expulsos do monte das pedreiras, vinham ocupar, com toda a descrição possível.
Não entendi como era possível que a Sociedade de Turismo nada falasse sobre este atentado urbanístico, na zona de protecção termal. (Esperava mais de quem tenho por MUITO BOM GOSTO) será que era por estar a terminar o prazo de concessão?
Não entendi como é que a população da Sé, nomeadamente todos aqueles que passaram a infância naquele local, que beijaram a primeira namorada naquele jardim, depois de terem passado dias e tardes a apanhar grilos naquele espaço, se calaram perante esta ABERRAÇÃO urbanística.
Não entendi como é que a Câmara Municipal dava carta verde a um atentado urbanístico que mudaria (PARA PIOR) a imagem e o centro de Caldas de S. Jorge, fazendo com que aquele lugar conhecido pela pacatez, pela qualidade de vida, como local ideal para a promiscuidade sexual.
Não entendi, como foi possível colocarem raides de vias rápidas a escassos metros das termas mesmo no centro de Caldas de S. Jorge, para que hipoteticamente ninguém se atirasse a um campo que durante séculos nunca ninguém caiu, e poucos foram os que lá desceram.
Não entendi, porque razão no meu sonho, o Ilha Bar, esse espaço fabuloso estivesse com vidros partidos, portas arrombadas, pessoas que durante a noite usam-no para praticarem actos sexuais e de toxicodependência. Em que os barcos deram lugar a pneus arremessados por vândalos, em que o parque das termas estava cheio de carros estacionados, em vez de adultos e crianças brincarem, na qual os bancos foram ocupados por toxicodependentes, que se levantavam aos pares para injectarem numa nova casa de banho mesmo ali em frente.
Não entendi, como foi possível que o melhor espaço desta freguesia, tivesse chegado a este ponto decadente, onde tudo à volta era ruínas. Olhava-se para o morro da Sé, via-se a casa dessa figura impera da freguesia, Dr. Carlos, a cair de abandono, juntamente com a antiga sede da Junta de Freguesia. O Jardim que no passado lhe dedicaram, não passava de um lugar com cheiro nauseabundo de umas casas de banho e uma central de esgotos, em que se avistavam grafites e palavras de ordem à anarquia. No outro lado era a Fabruima, Casa da Pines, Loja do Sr. David, ocupados por marginais que usavam esses espaços para traficar droga, e se prostituírem.

Como foi possível ter-se chegado a este ponto!!!

Finalmente o despertador tocou. Felizmente, foi um pesadelo. Que alegria ao acordar e ver que estava na minha linda e pacata freguesia, que serviu de musa para escritores e poetas falarem, continuava intacta como quando eu tinha adormecido.

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