sábado, 24 de setembro de 2005

"Carrossel Ambiental" nas Caldas de S. Jorge.

Um trabalho recentemente elaborado pelo Grupo de Intervenção Cultural da Lourocoope (GRIC-L), danos conta de que a Freguesia das Caldas de S. Jorge está num estado de calamidade pública no que respeita à política ambiental.
Eu falo só da Freguesia das Caldas de S. Jorge porque é a que me diz respeito por ser autóctone dessa mesma freguesia, por isso venho dar os meus parabéns ao GRIC-L por um trabalho desta natureza, pois é bastante importante para o Concelho de Santa Maria da Feira, e o meu lamento pela sua incapacidade de efectuar um trabalho credível.
No entanto, devo dizer que na minha qualidade de cidadão residente nas Caldas de S. Jorge, um trabalho desta natureza deve ser sério, e de muita responsabilidade, pois está em causa todo o bom nome de uma freguesia e de toda a sua imagem interior e exterior. Em primeiro lugar devo dizer que Caldas de S. Jorge não é nem nunca foi exemplo para ninguém no que toca ao ambiente e qualidade de vida dos cidadãos.
Devo dizer que no entanto é uma das freguesias, em que se pode respira um ar saudável, têm vários locais de lazer nomeadamente um lindo lago onde se podem apreciar centenas de peixes, dispõem de vários locais para prática desportiva, em quase todas as instituições públicas e algumas privadas dispõe de rampas para fácil acesso dos paraplégicos, coisa rara em Santa Maria da Feira, tem água pública em grande parte da freguesia, dispõem de lugares de divertimento, etc., etc.,. Um dos aspectos mais salientados pelo GRIC-L foi « hoje em dia, já não se vê um único peixe no rio, e a água começou a Ter uma cor escura e o barulho instalou-se junto daquele espaçoso parque, desgastando a paciência dos moradores».
Quanto ao rio Uíma, devo dizer que concordo no aspecto de estar um pouco sujo, mas quanto à vida aquática, se o GRIC-L não viu um único peixe é sinal que não esteve ninguém a efectuar o estudo em Caldas de S. Jorge, ou das duas uma o que é peixe para o mundo, para o GRIC-L é sapos. Peixes felizmente ainda existem agora sapos é que já é mais difícil encontrar.
Nesta minha opinião pessoal venho pedir a todos os grupos e instituições, quando efectuarem estudos deste tipo tentem ser o mais sérios e profissionais possível, não publicando mentiras ou gafes de tal ordem que percam toda a credibilidade, denegrindo toda uma imagem criada, por uma freguesia em vias de desenvolvimento e com algum potencial turismo termal.

quarta-feira, 7 de setembro de 2005

ESCOLA DE HOTELARIA....

Recentemente o Sr. Engenheiro António Cardoso, veio relançar novamente o debate público há cerca da Escola de Hotelaria. É nesta legitimidade de cidadão do concelho que venho dar a minha opinião contribuindo para o enriquecimento do debate, colocando as minhas ideias e opiniões públicas.
Exmo. Sr. Engenheiro António Cardoso, pegando na frase que vossa ex. publica no final da sua opinião “onde não há mudas, não há renovas”. Eu sou da mesma opinião, desde que as mudas signifiquem avanços e melhorias, devo dizer que discordo plenamente da sua sugestão em colocar esta unidade escolar, juntamente com o ISVOUGA ou o ISPAB, vossa ex. mais que ninguém conhece a rivalidade e a incompatibilidade que existe entre os alunos desta escola e o Isvouga, era como juntar os adeptos do FCP com os do SLB. É neste contexto que eu venho dar uma sugestão:
Porque não transferir a Escola de Hotelaria para junto das Termas de Caldas de S. Jorge, fazendo avivar a extinta escola de Vidago, que somente era uma das melhores do mundo. Em Caldas de S. Jorge existem terrenos adequados para a construção de uma escola de raiz, e seria uma maneira de desenvolver e fomentar a construção de unidades Hoteleiras de apoio às Termas que tanta falta fazem para o desenvolvimento de uma das maiores potencialidades turísticas de Santa Maria da Feira. Eu pessoalmente acho que a Feira “cidade” já tem bastantes unidades escolares, Mas não é a única razão para que eu peça a descentralização da Escola de Hotelaria, pessoalmente acho que o concelho ficava a ganhar e a própria formação, visto estar inserido num contexto pedagógico e com potencialidades para dar uma formação mais adequada e inserida num espaço que tudo tem a haver com este tipo de formação, nomeadamente a formação podia passar não só pelas áreas de restaurante / bar e cozinha / pastelaria como podia ser inserida a formação de recepcionistas e mais tarde com o apoio do ISVOUGA e do ISPAB mas só nessa vertente a criação de cursos de gestão hoteleira, pois não fazia sentido misturar cursos iniciais com cursos superiores.
Para terminar uso novamente uma frase do Sr. Engenheiro António Cardoso “é preciso renovar o Concelho” talvez passe a renovação pela descentralização desta unidade escolar.

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