terça-feira, 13 de outubro de 2009

“REOS DE S.JORGE, VILLA DA FEIRA”1829

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Revista Lusitana‎ - Página 324

editado por José Leite Vasconcellos – 1901

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Adeus, Caldas de S. Jorge, Adeus, amigo banheiro, A saúde vae na mesma, A bolsa vae sem dinheiro.

As Caldas de S. Jorge: concelho da feira.

As Caldas de S. Jorge: concelho da feira.

by Antonio Ferreira Pinto
Publicado em 1890, Typ. de Arthur José de Sousa (Porto)

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A polémica sobre o casamento civil, 1865-1867

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Publicado em 1987, Instituto Nacional de Investigação Científica, Distribuição, Impr. Nacional--Casa da Moeda (Lisboa)

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POEMA DE 1850 ESCRITO NAS CALDAS DE S. JORGE…

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Eu abomino as cidades,
Essa turba delirante,
Esse mundo trèdo e falso,
Que chamam mundo brilhante.

Despreso-lhe o seu orgulho,
O seu ouro, os seus brazões,
As soberbas equipagens,
Os seus immensos salões.

Enojam-me as suas polkas,
Seus estupidos leoes,
Seus ridiculos tregeitos,
Suas vis adulaçôes.

Amo a casinha d'aldêa,
Amo do prado a verdura,
Amo o limpido regato,
Amo do bosque a espessura.

Encanta-me ouvir no monte.
O cordeirinho a balar,
Encanta-me ouvir a rola,
Nos pinheiraes a rolar.

Gosto da rustica ponte

Sobre o ribeiro lançada,

Amo a casinha do moinho,

De leve palha colmada.

Apraz-me a lida da caca,

Gosto da pesca do rio,

Apraz-me ouvir as cachopas

A cantar ao desafio.

Apraz-me a rega do milho,

Gosto de vê-lo segar;

E da malha do centeio,

D'arrigada do linhar.

Gosto d'ouvir o zagal

Na viola a descantar,

Amo a chula, a ramaldeira,

A canna verde no mar.

S. Jorge — Julho de I850.

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