quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O que se dizia sobre as Caldas em 1930...

(...)Oh! Aqueles dias de Setembro! No pinhal fronteiro à Pensão Silva e por ela optimamente servido: realisou-se um pic-nic que decorreu animadissimo. O capitão Reis só braçando um molho de foguetes, que deitara ao ar
(...)Dois chás, a eleição da rainha das Caldas e o batismo de um sugeito cá da terra que pela sua desmedida ambição puzeram o nome de barão das Caldas com c pequeno. Ele quer ser o senhor absoluto deste encantador rincão. Quer ser padeiro, hoteleiro, merceeiro, botiqui­neiro, marchante, engraxador, barbeiro e director de tudo isto. Não vé sem grande rancôr a abertura de qualquer negocio que lhe possa fazer frente.
Até o Raimundo, o impagavel Raimundo diz que não tardará a pôr uma alfaiateria que lhe escangalhará o arran­ginho, a ele Raimundo. Ali tendes leitores o ilustre titular e quando vierem ás Caldas não deixem de ver tão raro exemplar.
E diz-me aqui ao ouvido o Chico, que ele alimenta a esperança de canalisar a agua mineral para casa, pois que (e diz isto com ar superior) consegue tudo o que quer.(...)
Todo o seu texto fala das pessoas, melhor ainda diz os nomes, que a maioria da população dos anos 50 se lembram com recordação. Talvez venha a publicar na integra o texto...

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