quarta-feira, 6 de junho de 2012

JANTAR DE AMIGOS DA EXPO 98 (PAVILHÃO DE PORTUGAL)

Caros Amigos,

Seguindo um desafio do nosso amigo ABEL Matos vamos participar num jantar de 10 de junho. Desafio está lançado na página do FaceBook do Abel.

Para tal, encontro marcado a partir das 19h00 sob a Pala do Pavilhão de Portugal, e daí partiremos para o jantar. Re-encontro de todos os que trabalharam na EXPO.

DIVULGUEM.

Por favor inscrever para Abel Matos cujo endereço está em cima.

Um abraço

Virgílio

domingo, 13 de maio de 2012

O novo hóspede da casa…

Hoje quando chego às boxes deparo-me com um novo inclino… Desta não contava eu…

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domingo, 1 de abril de 2012

MONUMENTO A S. JORGE…

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Restaurante Angellus catering...


domingo, 23 de outubro de 2011

Restaurantes ignoraram campanha contra a fome - Sociedade - Sol

Restaurantes ignoraram campanha contra a fome - Sociedade - Sol

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A BANDEIRA

                                                                              Senhor, falta cumprir-se Portugal”

            Em 1143, Deus quis que Portugal existisse. Em fundo branco de pureza pintou uma Cruz azul, misturando a cor do Céu com a cor do Mar, encimou-a com uma coroa de ouro e ofereceu a Bandeira a Portugal. Os portugueses, a lembrar os reis mouros vencidos em Ourique, puseram-lhe cinco quinas e em cada uma, as cinco chagas de Cristo. Nasceu assim, a mais bela Bandeira do Mundo!

            Desde a sua fundação, Portugal, País Mariano, tem como padroeiro o Arcanjo S. Miguel. Curiosamente, os lugares dedicados a S. Miguel são coincidentes com os do culto do deus celta Endovélico, principal divindade da Lusitânia. As novelas de Cavalaria do “ciclo arturiano” (Bretanha), tem a sua origem nas lendas celtas.

            Santa Isabel de Aragão (1270-1336), Rainha de Portugal, mulher de D. Diniz, sobrinha-neta de Santa Isabel da Hungria, com o apoio do marido e a ajuda de franciscanos pouco ortodoxos, introduz o Divino Culto do Espírito Santo em Portugal.     Culto baseado no pensamento filosófico de Joaquim de Fiore (1135-1202), abade cistercense com fama de Santo, a viver isolado nas Montanhas da Calábria.

            Joaquim de Fiore, divide o “Tempo do Mundo” em três Idades:

-Idade do Pai, de poder absoluto e temor sagrado, que atravessa o Antigo Testamento.

-Idade do Filho, com a revelação da sabedoria Divina e o Novo Testamento. Era de Cristo, período em que ainda vivemos. 

-Idade que há-de vir com o advento do Império do Espírito Santo, com amor Universal, iluminação e igualdade entre todos os membros, perante o Corpo Místico de Deus.

            Por não obedecer á hierarquia imposta por Roma, em 1256 este Culto é condenado pelo Papa Alexandre IV (1254-1261)!

            O Divino Culto do Espírito Santo em Portugal, fixa-se em Alenquer, Sintra, Tomar, com a sua festa dos Tabuleiros, Lisboa, etc., mas é nos Açores que cria as suas verdadeiras raízes. Na primeira metade do século XV, franciscanos espiritualistas chegam aos Açores com os primeiros povoadores. Ali, formam comunidades isoladas ligadas a Irmandades deste Culto, que facilmente se libertam do poder hierárquico de Roma. Com arquitectura muito própria, surgem os famosos Impérios (Capelas) por todo o mundo açoriano. Com a emigração açoriana, o Culto do Espírito Santo espalha-se pelo Brasil, Estados Unidos da América, Canadá, etc.   

            Em 1312, no Concílio de Viena, por instância de Filipe IV, o Belo, rei de França o Papa Clemente V (1305-1314) extingue a Ordem dos Templários. Pede o extermínio dos Cavaleiros e a transferência dos bens da Ordem do Templo para Roma! D. Diniz (1279-1325) e Jaime II de Aragão (1291-1327) não acatam a ordem. Em Portugal e Aragão não houve nem prisões nem morticínios! Com os bens da Ordem extinta, em 1317 Jaime II funda a Ordem de Montesa, D. Diniz em 1319 funda a Ordem de Cristo.

            Nos séculos XV e XVI, com a Cruz de Cristo desfraldada nas velas, Portugal descobre e evangeliza o Mundo.

            Fernando Pessoa diz, o Infante D. Henrique é:

                                              “O único imperador que tem, deveras,

                                                 O globo mundo em sua mão.”                                                    

            No século XVII, o Culto do Espírito Santo funde-se com o Culto do Quinto Império, criado pelo Padre António Vieira (1608-1697), que de mãos dadas anda com a crença do sebastianismo, tendo como precursor as Trovas proféticas do Bandarra (1500-1556). Da maior raridade, a Biblioteca de Coimbra possui uma primeira edição “Das Trovas do Bandarra”, oferecido pelo bibliófilo Visconde da Trindade quando legou á Biblioteca a sua preciosa colecção de livros antigos.

            Sobre Bandarra, Fernando Pessoa escreve:         “Este, cujo coração foi

                                                                                          Não português mas Portugal.”

            Ao invés do Quinto Império, os quatro Impérios anteriores eram terrenos, conforme a interpretação do sonho de Nabucodonosor descrita no Livro do Profeta Daniel (século VI a.C.). Para o Padre António Vieira estes Impérios são os Impérios Assírio, Persa, Grego e Romano. Para Fernando Pessoa (1888-1935) são: o Grego, o Romano, o da Cristandade e o da Europa!

            O Quinto Império, é o Império do Espírito, do Sonho, Fé, Caridade e Esperança.  

            Como diz Mário Máximo: “Padre António Vieira procurou-o na História do futuro. Fernando Pessoa procurou-o na História do Passado”.

           Segundo Rank, “mito é o sonho colectivo de um povo.” Povo que não tem lendas nem mitos é um povo sem raízes, sem memória. Que lendas bonitas Portugal tem!

            Só assim se compreende que hoje, ainda há quem espere o “Encoberto”!

            Os Cultos do Espírito Santo, do Quinto Império, ligados ao mito ou lenda de D. Sebastião, quer se goste ou não, fazem parte da tradição do povo português.   

            D. Sebastião foi educado nas glórias do passado. Além dos Lusíadas, decerto leu lendas de Cavalaria bretãs e a “Crónica do Imperador Clarimundo” de João de Barros, versão portuguesa daquelas lendas.

            Fernando Pessoa escreve:   

                                            “O sonho é ver as formas invisíveis

                                              Da distância imprecisa, e, com sensíveis

                                              Movimentos da esp’rança e da vontade

                                              Buscar na linha fria do horizonte

                                              A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte

                                              Os beijos merecidos da verdade.”

            Portugal, é o sonho do futuro!

            Portugal, tem de ser o exemplo da vontade e da verdade. 

            Com o Quinto Império a Bandeira Portuguesa, voltará a ter a coroa e as cores oferecidas por Deus!

                                                                       Fernando Mascarenhas Cassiano Neves

                                                                                  13 Junho de 2011

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sábado, 16 de abril de 2011

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO de FOTOGRAFIA

 Autor_a_bordo_da_Sagres[1]«De Goa a Lisboa – Uma Viagem no navio Escola Sagres», em Matosinhos, na Biblioteca Municipal Florbela Espanca, Sábado, dia16, pelas 16:30, integrada no LeV – Festival de Literatura em Viagem.

Reúne uma selecção de imagens dos 40 dias que passei a bordo do navio escola Sagres, no Índico, Mediterrâneo e Atlântico.

Essa mesma noite, no Gran Caffe, na Avenida dos Aliados (junto ao edifício da Câmara Municipal do Porto), pelas 23 horas, uma conversa sobre viagens, a respeito do meu livro último livro «No Mundo das Maravilhas». Partilhem, por favor, pelos vossos contactos. E sejam bem-vindos!

Breve Bio-Bibliografia de Joaquim Magalhães de Castro

Joaquim Magalhães de Castro é jornalista independente, fotógrafo e investigador da História da Expansão Portuguesa. Colabora na imprensa em Macau, onde habitualmente reside, e em Portugal, sendo presença regular nas revistas Tempo Livre, Fugas, NS e Visão Viagens.

É autor dos livros Mar das Especiarias (2009), Viagem ao Tecto do Mundo – O Tibete Desconhecido (2010), e No Mundo das Maravilhas (2010) ambos publicados pela Editorial Presença; dos álbuns fotográficos Os Bayingyis do Vale do Mu – Luso Descendentes na Birmânia (2001) e A Maravilha do Outro – No Rasto de Fernão Mendes Pinto (2004) (com o prefácio da Dr. Ana Paula Laborinho, actual Presidente do Instituto Camões), e ainda dos documentários televisivos A Outra Face da Birmânia (2001), Dund - Viagem à Mongólia (2004) e A Tartária de Tomás Pereira (2010). Os seus livros Mar das Especiarias (2009), Viagem ao Tecto do Mundo – O Tibete Desconhecido (2010) foram recomendados para o Plano Nacional de Leitura. Em 2009 participou no projecto 7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, visitando todos os locais a concurso com o intuito de fotografar e escrever sobre eles. Como resultado desse trabalho, foram publicados três livros que saíram com o DN e o JN.

Tem a preparação 3 episódios da série documental «Himalaias – As Viagens dos Jesuítas Portugueses», a ser transmitida em breve na RTP 2.

E-mail: aolume@yahoo.com Telefone: 91 89 26 124image

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

LANÇAMENTO DO LIVRO DE MIGUEL MIRANDA…

 conviteDigital[1]No dia 03 de Março de 2011, 5ª.feira, pelas 21 horas, no El Corte Inglés
Gaia-Porto, ocorrerá o lançamento do meu novo livro, intitulado "Dai-lhes,
Senhor, o Eterno Repouso". A apresentação será feita pelo Prof. dr. Manuel
Sobrinho Simões.
O detective Mário França e varios personagens do livro estarão presentes.
Haverá diversas surpresas...
Será um imenso gosto para mim estar acompanhado dos meus amigos nesse
momento. Por isso, conto com a presença de todos.
Um abraço amigo

Miguel Miranda

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Portugal em Direto - Informação - Especializada RTP 1 - Multimédia RTP

Portugal em Direto - Informação - Especializada RTP 1 - Multimédia RTP 22h30...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Quantos moradores de Caldas de S. Jorge conhecem a pedreira do Cavaco!!!

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Onze restaurantes aderiram aos "Fins-de-Semana Gastronómicos Porto e Norte.Come".

Assado no forno será prato principal

Fogaça como sobremesa

Onze restaurantes do concelho da Feira aderiram aos "Fins-de-Semana Gastronómicos Porto e Norte.Come", promovidos pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Porte de Portugal, em parceria com a Autarquia. A iniciativa realiza-se nos dias 22 e 23 de Janeiro, no âmbito do programa de animação da Festa das Fogaceiras.
Renascer, Manjar da Cruz, Praceta, El Puerto de La Cruz, Sitius e O Conde do Castelo (Santa Maria da Feira), Quintinha Gabriel (São João de Ver), Pedra Bela e Taverna (Caldas de S. Jorge), O Retiro da Transmontana (Fornos) e Rei da Picanha (Escapães) são os onze restaurantes aderentes.
A ementa já está definida. O prato principal será assado no forno, tradicionalmente confeccionado em dias festivos no Concelho. Assim, no menu dos restaurantes aderentes deverá constar "Assado misto de carne sobre leito de arroz de forno, batata assada com tomilho e lágrima de esparregado". A sobremesa será, naturalmente, a Fogaça, doce típico de Santa Maria da Feira e símbolo da Festa das Fogaceiras. A sugestão desse fim-de-semana será, por isso, "Fogaça da Feira com doce de abóbora com nozes, ladeada de mel e acompanhada com vinho do Porto."
Os "Fins-de-semana Gastronómicos" decorrem de uma estratégia de acção concertada da Turismo do Porto e Norte de Portugal com 60 municípios da Região, no sentido de posicionar o produto estratégico "Gastronomia e Vinhos" numa perspectiva de contemporaneidade, de novos horizontes e desafios revestidos de competitividade e competência através da salvaguarda da nossa herança riquíssima de tradições e origem de produtos, privilegiando o saber adquirido.

In Correio da Feira…

Engenharia local… Vale a pena ver…

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Até parece simples…

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

BOM NATAL E UM FELIZ ANO NOVO…

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FOTO DE DANIELA…

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fernando Conceição VS Pedro Castro e Silva

Vou lançar um desafio ao amigo Pedro Castro e Silva...

Em primeiro gostaria que ele lesse com atenção o texto de Fernando Conceição.

Depois em forma de “esquiço” desenhar o sonho deste grande médico, e ver passado quase um século, o que de facto foi feito, e o que ainda podia ser feito...

Quem sabe se um dia vou ver este desafio aceite pelo Arquitecto com maior projecção da freguesia...

Aos homens de boa vontade

Repartida pelas duas margens do Uima, que coleia serèno entre renques de amieiros, levanta-se a frèguesia de S. Jorge, onde bro­tam as mais bem localizadas ter­mas do norte do país.

Em síntese, é uma tiligrana de verdura num escrínio de pinhei­ros. A natureza, em vez de aspe­ctos grandiosos, dá-nos a sensa­ção de conchego e ganha em va­riedade o que perde em extensão. Não se olha em extasis; observa-se em ternura.

Esse sentimento levou os ba­nhistas a buscar designações no­vas para os lugares preferidos e que vincam de forma inconfundível o pendor de alma que o pano­rama lhes creou—a velha Fonte do Ribeiro de clara linfa e luxuriante vegetação é hoje a «Fonte dos Amores» e a Ponte dos Candeidos, poetizada pelas noites lua­rentas que esbatem em penumbra a sombra dos salgueirais no rio sonolento, chama-se hoje a «Pon­te da saudade».

Sob o influxo vitalizador das suas águas termais todo o orga­nismo se transforma: as articula­ções pêrras de o reumatismo rea­dquirem a mobilidade, a pele es­foliada, dura, de crostas repelen­tes, alisa-se, amacia-se, torna-se flexível, o aparelho digestivo limpa-se de catarros, expurgasse de dispepsias, drena-se de bílis e até a dura fibra cardía­ca, tocada pela acção emoliente dos banhos e pela sedução da pai­sagem, deixa de ser músculo es­treme e desabrocha a sua espiri­tualidade em flirts e casamentos.

Tais são as razões que todos os estios trazem até estas termas cêrca de um milheiro de doentes; mas êsse número deve aumentar, devemos completar as virtudes da natureza com um conjunto harmónico de factores que sejam ou­tros tantos incentivos ao aumento da frequência.

É possível consegui-lo?

É, desde que se expurguem estas termas dos êrros acumula­dos de geração em geração e se entre num período construtivo racional.

Numa terra onde a maioria dos edifícios é recente e, portanto, que se poderia ter delineado em conjunto, calculando, de antemão o eleito arquitectónico sob o as­pecto de beleza cenográfica, deu-se licença a cada indivíduo de construir casas a ésmo, sem aten­der à arquitectura de cada uma nem ao conjunto prespéctivel do sitio em que se edificavam.

Daí quantos crimes de lesa-beleza, quantas barbaridades, come­tidas!

O próprio edifício termal refle­te o gosto caraíba do primeiro curioso de cujas sabencas as suas obras depondem. As suas pintu­ras não se arreceirm de ombrear em policromia com os lenços vianeses e até o frontão que lhe en­cima a fachada monumental apoia a sua senectude a uma colona supranumerária, à guisa de muleta.

Ora não devemos deixar pro­telar-se indefinidamente tal esta­do de coisas. Criemos uma comissão técnica a cujo cargo esteja o traçado geral das termas que véle pela beleza arquitectónica particu­lar ou geral dos edifícios, que su­perintenda na construção dum novo edifício termal de linhas grandiosas (o existente seria, a pós algumas modificações, reservado às classes inferiores) provido do mais moderno material de hidro­terapia e mecanoterapia, com o seu laboratório para analises clínicas, destinado aos trabalhos ine­rentes a uma estação termal moderna e á investigação cientifica.

No môrro da Sé, vestido de ár­vores, um hotel sumptuoso, a ca­valeiro do Parque. Este estenden­do-se aos baldios do Rio da Sé, e aos campos visinhos que margi­namo o Uína, uma larga avenida descendo desde a estrada da Cor­da o monte fronteiro ao rio da Sé, e penetrando no Parque atravez de um portão monumental até acabar num largo espaçoso junto do Balneário, Depois, dentro do Parque, tufos de verdura, recan­to de arvorêdo, cascatas de fontes o Uima alargado em lago extenso sulcado de barcos, semeado de ilhas, àlém clareiras de campos de jogos, e na Avenida Central bazares, barbearias, casas de fru­tas, bars, etc...

Estou a "ver daqui o sorriso cético dalguns que me lêem. São os que vão delindo em lágrimas o ideal que não procuraram rea­lizar.

Homens de bôa vontade!

Homens que sem derrotismos, sem o desalento dos povos que na quietude mansa da impotencia param na estrada da Historia á espera da derrocada final: homens, metemos ombros á tarefa!

Excelentíssimo Senhor Presi­dente da Camara da Feira, Di­gníssimos Vareadores! Estarão esgotados todos os recursos para fazer das Caldas de S. Jorge, aquilo que o desejo nos péde?

Não. A Câmara que já muito tem feito, não pôde arear com a res­ponsabilidade material da obra ? Pois bem, irmanados pelo mesmo ideal, vamos lá acima ao Ministé­rio e roguemos para a nossa Ter­ra o subsídio que para as outras não tem sido negado.

Tracemos um plano geral des­ta obra grandiosa e realizemo-la lenta mas persistentemente.

Foz do Douro, Julho de 1936.

Fernando Conceição

(Medico hidrologista)

A Pasmaceira de Caldas de S. Jorge… O que se diz dos habitantes em 1923…

Caldas de S. Jorge

9 De Junho de 1923

Abriu ao publico o estabelecimento termal e desnecessario será dizer que aqui tudo continua na mesma, como ha um, ha dois, ha seis anos.

Ou, esclarecendo melhor, temos a menos a palhota do parque, onde ás tardes deleciavam uma chavena de café ou um copo de cerveja, e onde se passavam horas alegres em convivio dos amigos.

De resto, tudo na mesma.

Nem o municipio, administrador das aguas, nem a iniciativa particular tentaram melhorar as condições deploraveis em que se encontra esta estancia balnear.

O estabelecimento abriu no dia 3 e já aqui se encontram algumas familias para uso de banhos, general reformado Campos e filha, de espinho, familia Rosado, da mesma praia, Domingos Gomes Ferreira e familia, de Louredo, etc. estão algumas casas alugadas.

Por uma rapida visita que fizemos às diversas dependencias do balneario, constatamos uma severa limpeza e aceio, o que com satisfação registamos.

Todos lamentam que estas maravilhosas aguas continuem entregues á administração municipal, e não apareçam homens de iniciativa rasgada para desenvolver esta decadente estancia á altura a que tem juz pelo seu valor e pelos beneficios que tem operado a milhares de doentes de pele, reumaticos e morfeticos. Todos lamentam, e todos ficam em lamentações, e mesmo os habitantes desta localidade que, plo que ha muitos anos se tem verificado, são duma indolencia lamentavel, sendo preciso fazelos despertar com rasgos de iniciativa, como hà pouco sucedeu, para que eles abram os cordões á bolsa e a si mesmos sejam uteis.

Vem isto a preposito dum relogio que ha dias foi colocado na torre da egreja. O rev. Paroco José da Costa e Silva amealhou alguns cobres de confrarias e destinou os a um relogio que importou em perto de oito mil escudos. O dinheiro amealhado não dava nem para metade do custo do relogio, mas lembrou-se o rev. De promover leilões, exemplo imitado doutras freguezias. Realisaram-se estes em quatro domingos seguidos, concorrendo os habitantes de cada logar com ofertas em tal valor e abundancia, e no final foram apurados vinte e tantos contos.

Este facto deve servir de incentivo a outras iniciativas para que as Caldas de S. Jorge deixem de ter andamento do caranguejo.

Au retour.

(Texto de 9 de Junho de 1923 publicado no Correio da Feira, mantendo-se a transcrição exacta do original. Descoberto e transcrito por Ângelo Miguel Magalhães Cardoso)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

"Uma noite de emoções fortes"

Mais de setenta antigos alunos da Escola de Hotelaria juntaram-se, com elogios ao período que passaram na instituição feirense.
Foi um verdadeiro reencontro vários anos depois. "Acima de tudo, um jantar de amigos, de pessoas que têm em comum o gosto pela hotelaria e adoraram o período passado em Santa Maria da Feira, com formadores de excelência nesta escola. Encontramos responsáveis que já não víamos há imenso tempo e foram inevitáveis as emoções", relatam os antigos alunos, depois da iniciativa da última quinta-feira, nas instalações da Escola de Hotelaria da Feira.

Foram 70 e querem mais. "Não vamos ficar por aqui. São momentos como este que fazem com que a vida seja ainda mais bela. Tantas memórias, tantas histórias contadas, à mesa do jantar. Sorrisos, lágrimas, percursos, escolhas, dificuldades. Soube a pouco, como tal ficamos de agendar o próximo jantar", garantem.
Bacalhau com Natas esteve na ementa, mas o que mais surpreendeu "foi mesmo o bolo com a imagem da escola. Excelente mesmo", relatam.

Depois de toda a formação efectuada na cidade da Feira, os alunos "em momento algum deixaram abdicaram de saber mais, através da prática". Hoje, estão espalhados pelo mundo. "Temos casos de sucesso, em Londres, Alemanha, França, Suíça, em que os profissionais portugueses estão muito bem cotados, alguns passaram pela Escola de Hotelaria da Feira".

Os convites e desafios são diários. Ainda agora "tivemos um colega contratado para um hotel que está a ser feito em Guimarães. Não temos nada a dizer de negativo desta escola. Tem formadores de muita qualidade e a nova escola, seguramente, vai contribuir para que se trabalhe ainda melhor", confessam os antigos alunos.
IN CORREIO DA FEIRA...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

I was lovin` it

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

As 100 melhores «pérolas» do YouTube em 4 minutos (vídeo)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sempre bem protegido pela polícia…

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

QUANDO SE VAI PARA A SELVA COM UM MOTORISTA ASSIM!!!

DSC01070 É NO QUE DÁ… 2 HORAS À ESPERA QUE NOS VENHAM “SALVAR”…

DSC01069 MAS VALE SEMPRE A PENA…

HUMOR EM E-MAIL…

IPOD alentejano....lindo !

Até que enfim que percebi o que é isso do "iPOD"!


Os primos da cidade foram passar o Natal com os parentes alentejanos.

Alguns dias após o Natal, estava o primo da cidade a fazer alarde dos presentes que tinha ganho.


- Primo, viste o  que eu ganhei de presente? Um 'Ipod' espectacular e ainda por cima da melhor marca do mercado!


O primo alentejano respondeu:


- Bom primo, muito bom!!! Mesmo muito bom...


Aí o da cidade perguntou:


E o que foi que tu ganhaste?


- Ganhei o mesmo que tu.


- Mas, quem te deu?


- A minha prima, tua irmã...


- Foi mesmo?


- Foi. Estávamos no ribeiro nadando nus. Cheguei por trás, encostei-me a ela e perguntei:


- Posso?


Ela virou-se e disse:


- "Aí Pode!".
É bom demais primo! Agora, se tem marca, não sei... nós no Alentejo chamamos-lhe "CÚ"!

 

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