Quando Alcochete era um "deserto" que "jámé" teria aeroporto
Mário Lino considerava a zona sul do Tejo como um deserto, onde "jámé" poderia haver aeroporto. Veja o que há na margem sul e reveja o vídeo das declarações de Mário Lino em Maio passado.
“Um deserto.” Esta foi uma das muitas expressões utilizadas por Mário Lino para rejeitar a margem Sul como uma da eventuais localizações do novo aeroporto internacional de Lisboa.
“Não há gente, não há escolas, não há hotéis, não há cidades, não há comércio”, justificou o ministro das Obras Públicas durante um debate sobre a Ota promovido em Maio pela Ordem dos Economistas, perante um plateia que se dividiu entre a estupefacção e os risos contidos.
O Jornal de Negócios respondeu depois às interrogações levantadas por Mário Lino.
Nos nove concelhos que constituem a margem Sul vivem 707.148 pessoas, existem 392 escolas, 40 hotéis e 20.073 estabelecimentos comerciais, segundo dados do INE.
As declarações de Mário Lino provocaram uma verdadeira tempestade política reunindo nas críticas os partidos da oposição, autarcas e economistas como Miguel Cadilhe, que considerou o projecto do novo aeroporto de Lisboa com “um erro gravíssimo para a economia portuguesa que vai pesar num futuro longo”.
Para Paulo Portas, as afirmações foram “infelizes, injustas, levianas” e obrigariam a que ministro das Obras Públicas fizesse “um pedido de desculpas expresso”.
Até o presidente do PS, Almeida Santos, veio reconhecer que os comentários de Mário Lino foram “um exagero, natural em política”.
A realidade que está além das estatísticas também contraria Mário Lino.
Em Palmela situa-se a Autoeuropa, a maior exportadora nacional, e em Setúbal encontra-se, por exemplo a Lisnave.
Além disso, do distrito de Setúbal fazem parte os concelhos alentejanos de Sines, Santiago do Cacém, Alcácer do Sal e Grândola.
Este último é considerado o grande pólo de desenvolvimento turístico de Portugal e o primeiroéumdosmaisimportantes pólos industriais.
“Um deserto.” Esta foi uma das muitas expressões utilizadas por Mário Lino para rejeitar a margem Sul como uma da eventuais localizações do novo aeroporto internacional de Lisboa.
“Não há gente, não há escolas, não há hotéis, não há cidades, não há comércio”, justificou o ministro das Obras Públicas durante um debate sobre a Ota promovido em Maio pela Ordem dos Economistas, perante um plateia que se dividiu entre a estupefacção e os risos contidos.
O Jornal de Negócios respondeu depois às interrogações levantadas por Mário Lino.
Nos nove concelhos que constituem a margem Sul vivem 707.148 pessoas, existem 392 escolas, 40 hotéis e 20.073 estabelecimentos comerciais, segundo dados do INE.
As declarações de Mário Lino provocaram uma verdadeira tempestade política reunindo nas críticas os partidos da oposição, autarcas e economistas como Miguel Cadilhe, que considerou o projecto do novo aeroporto de Lisboa com “um erro gravíssimo para a economia portuguesa que vai pesar num futuro longo”.
Para Paulo Portas, as afirmações foram “infelizes, injustas, levianas” e obrigariam a que ministro das Obras Públicas fizesse “um pedido de desculpas expresso”.
Até o presidente do PS, Almeida Santos, veio reconhecer que os comentários de Mário Lino foram “um exagero, natural em política”.
A realidade que está além das estatísticas também contraria Mário Lino.
Em Palmela situa-se a Autoeuropa, a maior exportadora nacional, e em Setúbal encontra-se, por exemplo a Lisnave.
Além disso, do distrito de Setúbal fazem parte os concelhos alentejanos de Sines, Santiago do Cacém, Alcácer do Sal e Grândola.
Este último é considerado o grande pólo de desenvolvimento turístico de Portugal e o primeiroéumdosmaisimportantes pólos industriais.
Jornal de Negócios.
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