terça-feira, 18 de dezembro de 2007

O Lobão esquecido!!!

Quando se fala de Lobão, obrigatoriamente fala-se do lugar da Corga, do lugar da igreja e pouco mais. Dando a entender que uma das maiores freguesias de Santa Maria da Feira esteja limitada a estes lugares, e os restantes sejam paisagens. Talvez não seja de todo mentira, e eu, digo de todo porque quando se fala do lugar da Ponte da Chã, quase ninguém sabe onde se situa, as próprias autoridades competentes, ignoram este pequeno, simpático e não menos importante lugar, dando a entender que só se deslocam a este pequeno paraíso apenas na altura das eleições ou para colocar as placas que divide a freguesia das Caldas de S. Jorge, com a freguesia de Lobão, se calhar com medo que a população se esqueça que este lugar lindíssimo, faça parte de Lobão e não das Caldas de S. Jorge, esquecendo que a grandeza de um lugar não depende da extensão da sua área, mas sim do carácter dos seus habitantes.
Esta crónica pessoal, não é para criar conflitos entre Caldas de S. Jorge e Lobão, muito pelo contrario são duas das freguesias do Concelho que eu mais respeito, se calhar por me considerar autóctone das mesmas. Esta crónica é sim, para alertar as entidades competentes que não esqueçam este lugar que essencialmente é habitado por gente idosa, que tem um lindo rio que se encontra num estado miseravelmente sujo, decadente, pouco aproveitado ou melhor será dizer aproveitado apenas para a colocação de lixo da mais variada espécie.
Lobão é uma freguesia que praticamente não tem espaços de lazer, em proporção da sua população, logo deixo aqui uma sugestão, a Ponte da Chã é um lugar com inúmeros locais naturais com possível aproveitamento para praticas desportivas como uma pista natural de jogging, de cicloturismo, a construção de um parque de laser com ringues desportivos, a limpeza e criação de um lago artificial no rio Uíma, como já existem noutros locais do Concelho. Obviamente que me obriga a perguntar como é possível que um lugar destes esteja no esquecimento de um Concelho e pior de uma freguesia, que não se pode andar para aí a gabar-se dos seus espaços verdes e locais de lazer de uso público, talvez seja altura das entidades competentes, pararem para pensar um pouco neste pequeno canto de Lobão, ou as pessoas nativas deste pequeno paraíso, pararem e pensarem se vale a pena estar ligado a uma freguesia que ignora o lugar cada dia que passa, obrigando-me, a lembrar as entidades que o destino não é uma questão de chance; é uma questão de escolha.

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