sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Caldas de S. Jorge que futuro????

É com muita satisfação que vejo pela primeira vez uma campanha politica na freguesia das Caldas de S. Jorge, em que os candidatos se preocupam mais em promover o debate democrático e sério em detrimento das politiquices mediáticas e descrentes da sociedade politica.
No entanto devo dizer que o meu sentido de cidadania me leva a criticar, não uma, mas todas as forças politicas candidata a esta freguesia, pela falta de coragem e ambição no que toca ao programa eleitoral. Devo dizer que quase todos os candidatos têm objectivos similares alterando somente os adjectivos usados nos prospectos para o mesmo fim. Tenho que ser crítico pela ausência de estudos de desenvolvimento turístico da região, pela falta de ambição no que toca a infra estruturas básicas de importância máxima para a sustentabilidade turística da freguesia e pela falta de audácia politica para exigir a construção do núcleo da escola de Hotelaria e Turismo do Porto em Caldas de S. Jorge em detrimento da freguesia de Santa Maria da Feira, nomeadamente nos terrenos da zona envolvente das termas recentemente adquiridos pela Câmara Municipal.
Leva-me a perguntar o porquê de tanta preocupação para a participação da junta de freguesia (JF) no capital social da sociedade de turismo (ST) e tão pouca no desenvolvimento infra estrutural turístico, nomeadamente a construção de um parque de campismo quer ligado a uma empresa como a “orbitur” quer da responsabilidade da Câmara Municipal, sendo uma infra-estrutura tanto ou mais importante para o desenvolvimento da freguesia como hotel que todos dizem necessário para a região, levando-me a perguntar se a vontade da junta participar na ST não é meramente uma vaidade politica para qualquer presidente entrar nas instalações e poder dizer eu quero posso e mando. Eu tenho uma percepção diferente da função da JF, nomeadamente nesta situação, pois acho que é preferível manter uma equidistância relativamente à ST para não haver promiscuidade que possa em vez de trazer benefícios para a freguesia, transformar a JF numa “ funcionária de limpezas” da ST, achando eu que a JF tem capacidade para desenvolver e rentabilizar-se sem ter necessidade de se misturar com capitais privados pois acho que a JF fizer o que está ao seu alcance pode exigir mais à ST e à sociedade civil para fazerem também a parte que lhes compete.

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